Etna

O vulcão mais ativo da Europa!

Vulcão Etna

Após visitarmos Taormina, o nosso próximo destino, ainda na Sicília, era o famoso vulcão Etna, que fica localizado dentro no parque regional Parco dell’Etna, distante 55 km de onde estávamos.

Para se ter uma ideia de grandeza, o Etna é o maior vulcão na Itália. Com seus imponentes 3.350 metros de altura e uma extensão de 1.190 km², ele é o mais alto da Europa.

Apesar de ainda estar em atividade, suas erupções são pequenas e não causam grandes estragos, sendo que a última delas foi em 2017.

A origem do nome Etna é grega e significa "Aquele que queima violentamente".

etna-7.jpgAo longe, o famoso vulcão Etna

Como estávamos descendo de Taormina, para nós, o melhor acesso foi pelo lado norte (existe outro pelo sul).

Assim, antes de chegarmos na cidade de Catânia, acessamos a estrada em direção à Linguaglossa e, de lá, seguimos rumo ao Rifugio Sapienza.

O acesso até esse "rifugio", localizado a quase 2 mil metros de altura, é feito por estradas estreitas e sinuosas, mas todas em bom estado de conservação.

Com um vasto estacionamento, além de possuir uma estação de teleférico, o Rifugio Sapienza é o principal ponto de encontro das excursões. Nele, existe toda uma estrutura com bares, lanchonetes e lojinhas de souvenirs.

etna-1-1.jpgRifugio Sapienza, base do vulcão Etna

etna-5.jpgVista parcial de uma das crateras do Etna

Estacionamos o batimóvel e começamos nossa aventura. A subida não é das mais confortáveis, pois, além de ser muito íngreme (como o solo é composto por pedras vulcânicas soltas), acaba tornando o trajeto bastante cansativo! 

Mas lá fomos nós, a pé, junto com dezenas de turistas, em direção ao topo do famoso vulcão, tanto pelo tamanho, como pelas lendas.

Existem inúmeras lendas em relação ao Etna. Para citar apenas duas, a primeira reza que Vulcano, o deus do fogo, tinha sua oficina embaixo do vulcão e era lá que eram feitos os raios que Zeus, o deus dos deuses, utilizava como armas.

A segunda, de origem católica, reza que o Etna entrou em erupção por causa do martírio de Santa Águeda e, como consequência, ela acabou soterrada por um terremoto, em 251 d.C..

No entanto, no dia 05 de fevereiro, aniversário de sua morte, como o vulcão iniciou uma grande erupção, os moradores pegaram o véu da santa, guardado pelos cristãos em Catânia e, após orarem, as lavas simplesmente pararam, cessando a erupção.  

etna-nos.jpgNós, no vulcão Etna, na Sicília

As crateras Silvestri são as mais acessíveis, pois ficam bem próximas do "rifugio". Elas se formaram durante a erupção de 1892 e estão inativas há mais de 100 anos.

Dizem que a visão das crateras parece com o solo lunar... como ainda não estive na Lua, não sei, mas que elas são muitos lindas, são!

etna-8-1.jpgCrateras Silvestri, no Etna, na Itália

etna-2-eu-1.jpgVista parcial das crateras do Etna, na Itália

Tanto na subida como na descida, foi possível visualizarmos resíduos de vegetações e blocos de pedras escuros, cobertos pelas nuvens de fuligem e de lavas, certamente, de antigas erupções. 

etna-6.jpgResultado das erupções do Etna

A visita ao vulcão Etna é ideal para quem gosta de natureza, trekking e passeios ao ar livre.

Para nós foi uma grande emoção, afinal, nem todo dia temos a oportunidade visitarmos um vulcão e suas crateras e, mesmo não estando ativo, as imagens ficarão para sempre em nossas memórias.

etna-pes.jpgNossos tênis, após a descida do vulcão Etna...

 

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