Saúde

Vacinas, check-up básico, seguro de viagem, etc, são pré-requisitos para uma viagem para o exterior, independentemente do destino e da duração da viagem.

Quando o assunto é saúde, é fundamental conhecermos e realizarmos, com antecedência, os cuidados e as providências que devemos tomar e adotar, antes de sairmos do Brasil.

Vacinas

 

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Doloridas ou não, as vacinas, são necessárias, independentemente de viagens ou não para o exterior. É claro que, para quem vai viajar, mais ainda, pois, não entrar em um país por falta de uma delas não seria nada agradável, não é mesmo? Para comprová-las, muitos países exigem que os brasileiros apresentem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, pois, no exterior, o Cartão ou Caderneta de Vacinação nacional não tem nenhuma validade. A seguir, comentaremos um pouco sobre cada uma delas, bem como os documentos necessários.

Febre Amarela

A vacina contra o vírus da febre amarela é a mais básica de todas e deve ser tomada, no mínimo, 10 dias antes da viagem. Até 2014, sua validade era de 10 anos, no entanto, a partir de maio daquele ano, foi conferida imunidade para toda a vida, conforme publicação da Organização Mundial de Saúde – OMS.

Caso já tenha feito e ainda tenha o Cartão ou a Caderneta de Vacinação nacional, ótimo. Mas se não tiver como comprovar, provavelmente, terá que refazê-la. Para quem nunca fez ou terá que refazê-la, basta dirigir-se a uma unidade do Sistema Único de Saúde – SUS.

Embora tivesse sido divulgado pela imprensa de que as unidades que realizam a vacinação passariam a exigir a apresentação do Cartão do SUS, na unidade em que fomos não houve essa exigência. Solicitaram apenas um documento de identificação com foto. No entanto, levamos conosco os documentos necessários para a emissão do referido Cartão do SUS, ou seja, a Carteira de Identidade, o CPF e um comprovante de residência.

Em casos de pessoas alérgicas à vacina, o viajante deverá obter um Certificado de Isenção da Vacina e, somente depois da obtenção, é que poderá emitir o certificado.

Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia

 

116Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia

Esse certificado é emitido por um dos postos da Agência de Vigilância Sanitária - ANVISA, localizados nos aeroportos ou portos internacionais. Um detalhe importante é que ele só é emitido após a comprovação de que já foi feita a vacina contra a febre amarela.

No entanto, antes de irmos ao posto, tivemos que adotar as seguintes providências:

- No site da ANVISA (clique aqui), realizamos o pré-cadastro no SISPAFRA. Embora não seja obrigatório, permitiu e agilizou o agendamento para a emissão do certificado;

- Fomos até o Centro de Orientação para a Saúde do Viajante - ANVISA, localizado no aeroporto internacional de Salvador, portando a Caderneta de Vacinação e o nosso documento de identificação original com foto;

- Pronto! Saímos de lá com o certificado em mãos.

Para a emissão do certificado, é exigida apenas a vacina contra a febre amarela. E, no nosso caso, que pretendemos visitar países que exigem outras vacinas? Teremos que fazê-las, também, conforme veremos a seguir.

Outras vacinas

Muitos viajantes pensam que basta apenas a vacina contra a febre amarela para viajar para o exterior. Que nada! Dependendo de qual o país será visitado existem várias outras a serem feitas. Observe a tabela abaixo:

97Tabela de vacinas por roteiros, doses e periodicidade

Como no nosso itinerário estão incluídos, praticamente, todos os países constantes no roteiro da tabela acima, além da febre amarela, ainda que teremos que fazer mais uma meia dúzia de vacinas, conforme relação abaixo. Não tem como escapar!

Mas vamos com calma, não é? Afinal de contas, não dá para fazer todas de uma vez só, se não, em vez de prevenir, correremos o risco é de ficar doente com tantas doses.  

- Raiva;

- Poliomielite;

- Febre Tifóide;

- Meningite Meningogócica;

- Difteria e Tétano (são 3 doses, já fizemos todas);

- Hepatite "A" (são 3 doses, já fizemos duas).

Seguro de Viagem

Muitos países, para permitir a migração, exigem a contração de um seguro de viagem. Exemplos típicos, são os participantes do Acordo de Schengen, do qual integram quase todos os países da Europa. Para entrar em um deles, deve ser comprovada a contratação de um seguro de viagem, com cobertura mínima, de 30 mil euros. Portanto, a hipótese de sair de casa sem seguro de viagem, está descartada, não é?

E, no nosso caso, que vamos passar por todos os tipos de países, que tipo de cobertura escolher? Para quem é leigo, como nós, pensamos na hipótese de fazer um “segurão” para toda a viagem. Mas, analisando, com calma, percebemos que esta não seria uma boa ideia, pois existe um fator interessante a ser analisado que é a cobertura.

Resumidamente, a lógica da contração de um seguro de viagem é a seguinte: se os países “são caros”, ou seja, aqui estamos falando de custo de vida, como por exemplo EUA e os países da Europa Ocidental, são exigidas coberturas mais altas, como o valor que informamos acima. Se são países “mais baratos”, como, por exemplo, Índia e os localizados no Sudoeste Asiático, são exigidos seguros baixos.

A possibilidade de fazer um seguro com cobertura muito ampla não vale a pena e, por isso ficou descartada, pois a “brincadeira” sairia muito cara. Assim, optaremos por contratar seguros diferentes para cada trecho da viagem, será quase que um seguro para cada continente. Em resumo, saber escolher a cobertura correta, é um fator importantíssimo.

Seguradoras

Existem várias, para todos os gostos e bolsos! Mas, no nosso caso, um fator importante que analisamos, foi a possibilidade de contratar ou renovar o seguro durante a viagem. É óbvio! Não daria nem para pensar a possibilidade de ter que retornar ao Brasil, somente para renovar o seguro, não é?

Depois de analisarmos os relatos de vários viajantes que, já fizeram ou, que estão fazendo viagens semelhantes a essa que pretendemos fazer, percebemos que, entre as várias seguradoras, duas se destacam: a World Nomads e a Mondial.

A primeira, além de ter os seguros voltados para quem vive na estrada, os famosos nômades modernos e os turistas frequentes, também atenderia a nossa demanda citada anteriormente, ou seja, permitiria contratar ou renovar durante a viagem. As desvantagens são o sistema de franquia utilizado e não ser interessante para quem viajará para países onde o custo de vida é mais baixo, que será o nosso caso.

Já a segunda, tem uma grande vantagem que é não exigência de franquia. Um detalhe interessante: mesmo que a viagem seja superior a 1 ano, como é o nosso caso, não existe seguros superiores a este prazo. Portanto, o fator da renovação, como já explicado, não poderá ser esquecido.

Quanto aos valores, dependem, evidentemente, de quais coberturas queremos ter. Mas, a faixa de preço, com cobertura de 35 mil euros, varia entre R$ 1.607,55 até R$ 2.411,36 por ano e, por pessoa, visto que são individuais.

Para fins de pesquisa, basta acessar este Comparador de Seguro Viagem (clique aqui).