Roma

A cidade eterna!

Roma

Após saírmos de Pompéia, nosso próximo destino era Roma, distante, aproximadamente, 250 quilômetros.

Embora fôssemos cruzar por Nápoles, não fizemos questão de visitá-la, pois, as referências que recebemos, inclusive de alguns italianos, sobre o aspecto "segurança", não foram as melhores.

Como já tínhamos tido uma experiência negativa em Milão, onde nosso motorhome foi assaltado, preferimos seguir direto para a região da Lazio, onde fica localizada a capital italiana.

Como sempre acontece nas grandes metrópoles, aqui em Roma não foi diferente, ou seja, também tivemos dificuldades para estacionarmos o batimóvel, mas, conseguimos uma vaga, em uma mistura de camping com estacionamento.

Assim, ficamos livres, a Nay, para rever e, eu para conhecer A Cidade Eterna, como também é conhecida a capital italiana.

Ah! Não podemos esquecer que ela é a única cidade do mundo que tem, em seu interior um país, o Vaticano (sobre o qual publicaremos uma matéria à parte).

Com quase 3.000 anos de arte, arquitetura e cultura influenciando todos os continentes, Roma realmente é uma das cidades mais fascinantes do mundo!

Ela impressiona até os mais experientes viajantes! Aqui, realmente, cabe a expressão "um museu a céu aberto"!

Um dos primeiros locais que visitamos foi a cinematográfica Fontana di Trevi, a maior e mais famosa fonte da cidade, cenário de muitos filmes, entre eles, La Dolce Vita, A Princesa e o Plebeu e a Fonte dos Desejos.

Nós, na cinematográfica Fontana di Trevi

Fontana di Trevi, em Roma

Construída no final do século XVIII, esta obra prima contendo esculturas que impressionam, como a imagem de Netuno e uma charrete de cavalos alados ao centro é, na verdade, a fachada de um edifício.

Como a praça em que a fonte está localizada é muito pequena, uma das cenas mais comuns por aqui, são centenas de turistas "disputando" um espaço para tirar a melhor foto.

Reza a lenda que jogar uma moeda na fonte, de costas, com a mão direita sobre o ombro esquerdo, garante, ao visitante, o retorno à Roma. Acreditando ou não, centenas de turistas repetem o gesto diariamente.

"Disputando" a melhor foto...

Após visitarmos a fonte, pegamos o ônibus que faz a linha 85 e partimos em direção ao Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano (Anfiteatro Flavium), o maior símbolo do império romano.

Essa que é uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno, certamente, é a maior atração turística de Roma.

Nós, em frente ao Coliseu, em Roma

Os famosos arcos do Coliseu, em Roma

No auge, esse antigo estádio acomodava até 70 mil pessoas e, por mais de 500 anos, ali ocorreram todo o tipo de espetáculo, desde batalhas de gladiadores, brigas de animais até a execuções.

Atualmente, seu interior encontra-se em reforma, no entanto, é possível visualizar os calabouços.

Vista externa do Coliseu, em Roma

Interior do Coliseu, em Roma

Em frente ao Coliseu, visitamos o famoso Arco de Constantino, o qual foi construído há quase 2 mil anos.

Essa maravilha de construção, com 21 metros de altura e 25 de largura, serviu de inspiração para o famoso Arco do Triunfo, em Paris, na França.

Arco de Constantino, em Roma

Também visitamos o Castelo Sant'Ângelo, o qual fica localizado a direita do rio Tibre e tem acesso pela bela ponte Vittorio Emanuele II, adornada por esculturas e luminárias antigas.

Construído sobre as antigas ruínas do Mausoléu de Adriano (por isso também é conhecido por este nome), no local, atualmente, funciona um museu.

Vista do Castelo Sant'Angelo, em Roma

Nossa próxima visita foi ao Panteão (Pantheon), o único prédio da época do antigo Império Romano que ainda está em perfeito estado de conservação. Imponente e silencioso, ele passou por todas as épocas da história romana.

No século I a.C., o cônsul Agripa encomendou um templo (que acabou sendo construído pelo imperador Adriano, em 126 d.C.) que, ao contrário dos outros, era um edifício sagrado público, onde cada cidadão podia assistir aos ritos.

O fato do templo ser dedicado a todas às divinidades do panteão romano, originou o nome Pantheon, uma palavra latina derivada de duas palavras gregas, pan e theón, que juntas significam “de todos os deuses”.

Panteão, em Roma

Por fim, seguimos caminhando pelas ruas da capital italiana, até chegarmos na Piazza Navona, a qual é frequentada pelos romanos desde a época do império, mas, só virou uma praça mesmo no século XV, por ordem do Papa Inocêncio X.

Piazza Novana, em Roma