Hungria - Budapeste
Parte II - As belezas de Buda!
Parte II - Buda
Conforme comentei no primeiro post, a cidade de Budapeste é dividida em duas partes pelo rio Danúbio. Depois de visitar os pontos turísticos da parte de Peste, cruzei a Ponte das Correntes (Chain Bridge), em direção à margem direita, o lado medieval e montanhoso, onde está localizada a parte denominada de Buda.
Enquanto caminhava em direção à Buda, fui observando alguns nomes de estabelecimentos comerciais. É muito difícil entender o idioma húngaro. Talvez, por isso, no livro de Chico Buarque denominado "Budapeste", o narrador Costa tenha declarado que o húngaro é "a única língua do mundo que, segundo as más línguas, o diabo respeita".
Após atravessar a ponte, meu destino foi o bairro do Castelo de Buda, que divide-se em duas partes: a Cidade Medieval e o complexo do Castelo de Buda. Neste dois locais, concentram-se vários pontos turísticos de Budapeste.
Dentro da Cidade Medieval está localizada a Praça da Santíssima Trindade, na qual, o destaque é a Igreja de Matias, o templo católico mais famoso da cidade. Na verdade, o nome oficial desta igreja, construída entre os séculos XIII e XV e que durante a ocupação turca chegou a ser uma mesquita, é Igreja de Nossa Senhora.
No entanto, popularmente, ela é chamada de Matias em homenagem ao rei húngaro Matias I, considerado um sábio monarca e que foi coroado nela. O atual estilo neogótico, bem como os seus vitrais, datam do século XIX.
Em uma parede próxima as escadas que conduzem à igreja, existe uma escultura que até parece ser uma peça de arte impressionista. Na verdade, ela é uma homenagem ao adolescente mártir Peter Mansfeld, um revolucionário de apenas 16 anos, o qual, junto com outros jovens, participaram da Revolução Húngara contra o domínio soviético.
Quando os soviéticos tentaram prendê-lo, ele se jogou de uma altura equivalente a 4 metros e quebrou uma das mãos. Por ter se jogado nesta posição, esta estátua, às vezes, é chamada de "O homem caindo para a morte".
Ainda na praça, em frente à igreja, está localizado um dos maiores símbolos húngaros: o Bastião dos Pescadores. Este terraço em estilos neo-gótico e neo-romano é composto de sete torres e arcos, as quais simbolizam as tribos magiares ou húngaras, como queiram, fundadoras da Hungria.
A origem do nome é da época medieval, pois os pescadores traziam peixes para serem vendidos no mercado que existia no local.
Saindo da praça eu fui até o local chamado de Castelo de Buda. Lembrando que este nome refere-se a cidade de Buda e não tem nada a ver com Sidarta Gautama, o príncipe nepalês denominado de Buda.
O local, na verdade, não é apenas um castelo histórico dos reis húngaros e, sim, um complexo de edifícios públicos medievais, barrocos e oitocentistas. O principal deles é o castelo, também chamado de Palácio Real e Castelo Real e, próximo dele, está localizado o Palácio Sandor.
Do alto do Castelo de Buda, se tem um linda visão de Peste e, em primeiro plano, da ponte Elizabeth, uma das nove que ligam Buda e Peste.
Do outro da colina onde está localizado o Castelo de Buda, existe uma outra colina, também muito famosa, denominada de Gellért. É o ponto mais alto da cidade e, nela, está localizada a belíssima Citadella, uma antiga fortaleza. De lá, se tem uma linda visão panorâmica tanto de Peste, como de Buda.
No alto desta colina existe uma estátua denominada Liberdade. É a escultura de uma mulher, tendo, em suas mãos, um ramo de oliva simbolizando a paz.
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Abaixo, na Galeria, mais fotos de Buda:
1. Castelo de Buda e ruínas;
2. Pórtico no Bairro do Castelo de Buda;