Holanda, Amsterdã
A cidade das bicicletas... e dos canais
Após visitarmos Haia, partimos em direção à Amsterdã, distante 66 km.
Muitos rótulos podem ser dados à capital da Holanda, mas, acreditamos que, pelo menos três, a definem muito bem: a cidade das bicicletas, dos canais e, é claro... das pontes!
É incrível a quantidade de bicicletas existentes por aqui! Existem mais bicicletas do que habitantes! Verdade!
Na última pesquisa realizada em 2015, os números indicaram que existiam 880 mil bicicletas e 800 mil habitantes, ou seja, a diferença, em favor das bicicletas, foi de 80 mil!
O curioso é que, enquanto cidades como Nova York, por exemplo, tentam incentivar as pessoas a andarem de bicicleta, Amsterdã tenta o contrário, justamente para manter o controle, pois não existem mais áreas para estacioná-las!
Atualmente já existem imensos estacionamentos para bikes, pois as pessoas que moram longe do trabalho deslocam-se de trem ou metrô e pegam suas bicicletas para irem ao trabalho e vice-versa.
Este fato tornou a cidade campeã de recordes de estacionamentos para as "magrelas".
Com mais de 100 quilômetros de canais, 1.500 pontes e cerca de 90 ilhas, não é à toa que Amsterdã é considerada a "Veneza do Norte".
Os três principais canais são Herengracht, Prinsengracht e Keizersgracht.
Perceberam que todos os nomes terminam com gracht? É porque a tradução de gracht, em português é “canal".
Portanto, traduzindo os nomes acima... Canais dos Senhores, dos Príncipes e do Imperador! Eles formam o Grachtengordel (Cinto de Canais), que circulam a cidade.
Ah! Lembram do "Diário de Anne Frank"? Então... a casa onde serviu de esconderijo para ela escrever o famoso diário, que se tornou um best-seller (sucesso de vendas), foi aqui em Amsterdã.
Pretendiamos visitar o museu e a casa, no entanto, não conseguimos, pois o agendamento é somente on-line. Assim, restou-nos apenas fotografar a parte externa dos prédios.
Aqui em Amsterdã tivemos o prazer de reencontrarmos a Cecília, natural de Recife, mas que reside atualmente nesta capital, e o esposo dela, o Sytse, que embora seja holandês legítimo, fala português fluentemente.
Ah! A primeira vez que nos encontramos foi na Escócia, quando visitávamos o Lago Ness.
Além da companhia agradabílissima, eles nos deram inúmeras dicas sobre a capital e, também, sobre algumas cidades do interior do país.
Com eles, visitamos diversos pontos turísticos, inclusive, o restaurante Winkel 43, uma referência gastronômica!
Lá, tivemos a oportunidade de saborear a melhor torta de maçã de Amsterdã! Uma delícia!
Também visitamos a Dam Square (Praça Dam), localizada no coração da cidade, por onde circulam, diariamente, inúmeros turistas.
Próximo dela, embora não seja a residência oficial do Rei, existe o Palácio Real, que é uma das “moradas” da realeza.
Outro local interessante que visitamos, que talvez para muitos seja o mais importante ponto turístico de Amsterdã, foi o famoso Red Light District (Distrito da Luz Vermelha).
Lá, expostas em pequenos cubículos, com janelas de vidros e luzes vermelhas fluorescentes, inúmeras garotas de programa ficam à espera de seus clientes.
No distrito existem várias ruas, pequenas e estreitas, todas elas voltados ao mercado de sexo, as quais ficam lotadas de turistas.
Nelas, além das cabines com as garotas, existem inúmeras lojas com artigos para fins eróticos.
Como é proibido fotografar as garotas, fotografamos apenas o acesso de uma das movimentadas ruas.